Este é o blog oficial do jornalista, assessor de imprensa, palestrante e escritor Rodrigo Capella

terça-feira

Como foi 2007?



2o07: Esse ano foi muito bom! Participei de várias feiras literárias, em debates e mesas redondas, e fiz seis lançamentos, em vários Estados brasileiros. Acompanhe:



São Paulo (SP): lancei o livro "Poesia não vende", na Livraria da Vila.





Florianópolis (SC): lancei o livro "Poesia não vende",

na Livraria Siciliano, do Beiramar Shopping.



Curitiba (PR): mais um lançamento do livro "Poesia não

vende", dessa vez na Feira do Livro de Curitiba.



Porto Alegre (RS): quarto lançamento do livro

"Poesia não vende", na Feira do Livro de Porto Alegre.




Cuiabá (MT): quinto lançamento do livro "Poesia não vende",

na Livraria Adeptus, do Shopping 3 Américas.




São Paulo (SP): em São Paulo, também lancei

"Rir ou chorar", meu mais novo livro.



2008 PROMETE, PORQUE UM PAÍS SE FAZ COM HOMENS, LIVROS E PALAVRAS

domingo

Virei personagem de história em quadrinhos

Amigos, recebi a notícia de que virei personagem de história em quadrinhos. A história se passa em Cuiabá e se chama quarto das letras. Nela, eu deixo uma seringa cair no chão e meu amigo Lorenzo Falcão não pode mais assinar sua obra com sangue. Confiram abaixo uma cena da história; eu estou do lado esquerdo:

sábado

Debate em Floripa - Dia 15 de dezembro


Amigos, no dia 15 de dezembro, ás 15 horas, em Floripa, vou participar do debate "Internet e Poesia: isso combina?", juntamente com os poetas catarinenses Marco Vasques, Maura Soares e Ricardo Rayol. O debate faz parte da Feira do Livro, a ser realizada no Largo da Alfândega.

O evento vai discutir sobre a qualidade das poesias publicadas em blogs, os critérios que o segmento editorial utiliza para publicar livros de poesias, a relação entre poesia e Internet e também quais os métodos que podem ser utilizados para se escrever uma boa poesia. Mais informações no blog oficial do debate: http://internetepoesia.blogspot.com

terça-feira

Nova homepage - Imperdível


Amigos, tem mudanças na minha homepage, feitas pelo ótimo webdesigner Leonardo Sobral, confiram aqui

sábado

Caderno Poético

Apresento abaixo o meu caderno poético, feito com a ajuda da minha namorada Juliana (professora), que será leiloado em benefício da ONG Vira-lata é 10. A iniciativa do leião é de minha amiga poetisa Lunna Guedes. Opa! Au Au Au....



sexta-feira

Bate-papo com estudantes, em Cuiabá - MT

Em Cuiabá, no dia 13 de novembro, participei de uma conversa com 200 estudantes do Colégio Maxi, na Livraria Janina, do Pantanal Shopping. Na palestra, participaram também o agitador cultural Lorenzo Falcão, o performer poético Neneto e o professor do Maxi, Leão. Confira abaixo as fotos, tiradas por Vicente Souza:

Da esq para a dir: Neneto, Lorenzo Falcão, Rodrigo Capella e Leão


Alunos do colégio Maxi, durante a palestra, na Livraria Janina

quarta-feira

Lançamento do Livro "Poesia não vende" em Cuiabá - MT

Toda florida e com uma alta temperatura (quase 40 graus). Assim estava Cuiabá no dia 13 de novembro, quando lancei o meu livro "Poesia não vende", na Livraria Adeptus, do Shopping 3 Américas. O evento foi organizado por Lorenzo Falcão. Acompanhe abaixo algumas fotos, tiradas por Thiago Caramuru:






















Lançamento do livro "Poesia não vende" na Feira do Livro de Curitiba - PR

Quando cheguei a Curitiba para lançar "Poesia não vende", na Feira do Livro, encontrei uma cidade já decorada para o Natal. O clima quente e bem atrativo proporcionou um lançamento bem descontraido, no dia 10 de novembro. Encontrei com o amigo e escritor Moacyr Scliar, que disparou: "Rodrigo, você é um defensor da poesia e um grande talento literário". Acompanhe abaixo algumas fotos, tiradas por Regianne Mota:







domingo

Lançamento do livro "Poesia não vende", na Feira do Livro de Porto Alegre - RS

Amigos, no dia 03 de novembro, eu lancei o meu livro "Poesia não vende", na Feira do Livro de Porto Alegre. Foi muito bacana!!! Abaixo seguem algumas fotos, tiradas por André Silva:

















sexta-feira

Fotos do Lançamento do meu quinto livro, chamado "Rir ou chorar"


O lançamento do meu quinto livro, chamado "Rir ou chorar", realmente me surpreendeu. O evento ocorreu dia 30 de outubro, durante a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, e estava lotado!! "Rir ou chorar" foi lançado pela Imprensa Oficial e faz parte da Coleção Aplauso, comandada por Rubens Ewald Filho. O livo é uma biografia do cineasta Ricardo Pinto e Silva e é também um livro sobre bastidores do cinema, contando histórias curiosas e engraçadas sobre importantes atores. Agradeço a Imprensa Oficial por ter organizado mais uma bela festa e agradeço também quem apareceu por lá!!! Acompanhe abaixo algumas fotos, tiradas por Anselmo Gomes:



Rubens Ewald Filho e Rodrigo Capella





Autografando o livro "Rir ou chorar" para Bibi Ferreira




O cineasta João Bastista de Andrade, o ator John Herbert e Rodrigo Capella

Jandira Martini, Rodrigo Capella, Ricardo Pinto e Silva e Marcos Caruso



Rodrigo Capella e Osmar Santos


Leon Cakoff, criador da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, e Rodrigo Capella

quarta-feira

Lançamentos - São Paulo e Porto Alegre

1)
Em São Paulo, no dia 30 de outubro (próxima terça-feira), vou lançar o meu quinto livro, chamado "Rir ou chorar: o cinema de sentimentos", durante a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. O lançamento vai ser ás 19 horas, no quinto andar do Shopping Frei Caneca.


2)
Depois de lançar o meu livro "Poesia não vende" em São Paulo e Florianópolis, chegou a vez de lançá-lo em Porto Alegre. O lançamento vai ser no dia 03 de novembro(sábado), ás 14h30, na Praça de Autógrafos, durante a Feira do Livro de Porto Alegre.







terça-feira

Capa do meu quinto livro, que será lançado dia 30 de outubro, ás 19 horas, durante a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo


Lançamento do quinto livro

Lançamento do livro "Rir ou chorar: o cinema dos sentimentos"
Autor: Rodrigo Capella
Data: TERÇA, 30 de outubro - 19h

Local: Shopping Frei Caneca - 5º piso
Endereço: R. Frei Caneca, 569 - Consolação - São Paulo /SP

domingo

Nessa semana, estarei...


Dia 08, segunda-feira, farei uma apresentação no Masp, em São Paulo, ás 19h30. Vou ler poemas da enigmática Cecília Meireles.

Dia 13, sábado, eu retorno para Floripa, onde faço mais uma apresentação na Feira do Livro de São José. Farei uma apresentação especial, das 14h ás 16h, chamada "Brincando com desenho e poesia: para adultos e crianças".

Espero por vocês!

sexta-feira

Brincando com Desenho e Poesia

Dia 04 de outubro, quinta-feira, vou participar de um sarau organizado pelo Grupo Bastidores, em São Paulo.

E no dia 06, sábado, vou fazer uma apresentação na “Feira do Livro de São José”, em Santa Catarina, das 14h às 16h. O nome da apresentação é “Brincando com Desenho e Poesia: Para Adultos e Crianças”.

segunda-feira

Literatura: o que há de novo?

Por Rodrigo Capella*


Atualmente, o cenário literário convive com duas tendências. A primeira configura-se em apresentações poéticas antes do início de um show musical ou de uma peça de teatro. Funciona assim: o poeta sobe no palco, lê alguns versos e ainda tem a oportunidade de dialogar com o público.

Recentemente, tive novamente uma experiência desse tipo. Dessa vez no Museu de Arte de São Paulo (Masp), antes que se iniciasse a apresentação da peça “O Amante”, de Harold Pinter. Tive ótimos momentos: a platéia repeteiu alguns versos, comentou a minha apresentação e ainda deu sugestões para as próximas.

Tendo esse tipo de experiência, o poeta aprende a se expressar melhor, aumenta a sua base argumentativa e ainda conquista novos leitores. Afinal, o que seria do poeta se ele não tivesse leitor? Nada. Por isso, eu recomendo: saiam já do armário e começem a declamar as suas poesias.

Uma outra tendência que eu observo no cenário literário é a realização, cada vez maior, de debates interativos, nos quais o público tem uma participação maior e pode interromper a qualquer momento para perguntar ou até mesmo tecer comentários. Em várias vezes, a platéia “esquenta” o debate, propondo temas polêmicos ou redirecionando os assuntos abordados.

Após participar de um debate interativo, é comum o poeta se auto-questionar e se avaliar: “afinal, a poesia que eu faço tem qualidade?”, “eles entendem o que eu escrevo?”. Isso ocorre porque as pessoas da pláteia têm, obviamente, opiniões diferentes, que chegam a confundir o próprio poeta. Mas, essa diversidade é positiva.

Uma das funções do poeta é escrever para o público. Então, o que é preciso fazer para agradar a todos? Escrever versos românticos? Eróticos? Sádicos? Não, não existe uma fórmula exata, nem regras. Mas, muitas dúvidas podem ser sanadas em apresentações poéticas e debates interativos. Então, prepare-se para participar dessas novas tendências. Vou dar algumas dicas.

Na véspera de sua participação, faça uma boa alimentação, com frutas e legumes. Beba bastante água e relaxe, durma durante longos minutos. Quando subir ao palco, faça isso confiante, sem demonstrar medo, por mais que você tenha. Passar credibilidade para o público nessas horas é muito importante e pode determinar o seu fracasso ou sucesso.

Mostre simpatia e alegria. Responda as perguntas com entusiasmo e lembre-se: o leitor de poesia questiona, argumenta e quer uma resposta bem completa. Seja objetivo, mas ofereça elementos curiosos.

Agora que você já conhece essas dicas. Vá em frente e não perca tempo. Converse com amigos, organize debates, faça apresentações nas escolas e frequente todo e qualquer evento literário. Não perca as oportunidades, elas passam mais rápido do que um relógio e não usam dispertador. Saiba o momento certo de agir e suba no palco com alegria e com harmonia. Descubra você as próximas tendências da literatura brasileira. Só não esqueça de me contar!

(*) Rodrigo Capella é escritor e poeta. Autor de “Poesia não vende” e “Transroca, o navio proibido”, que vai ser adaptado para o cinema pelo diretor Ricardo Zimmer. Informações: www.rodrigocapella.com.br

quinta-feira

Frases poéticas e belas

“Não faço esculturas, na verdade, elas sempre estiveram lá. Eu apenas retiro os excessos”. Leonardo da Vinci

“Livros não mudam o mundo, quem muda o mundo são as pessoas”.
Mário Quintana

“Um país se faz com homens e livros”
Monteiro Lobato

segunda-feira

O verdadeiro amor – Segunda Parte

Por Rodrigo Capella*

Coloquei o telefone no gancho e disquei os oito números de Alex.

- Amigo, entreguei um bilhete pra um homem, ele me ligou, vamos sair daqui a pouco.
- Ele é bonito? Como ele é?
- Moreno, olhos azuis, mãos fortes e tem bom hálito.
- Ótimo, o bom hálito é muito importante. Ele tem mão firmes, mãos de super-homem? E as unhas, são bem cuidadas?
- As mãos parecem um tanque de guerra, são muito fortes. Já as unhas, eu não reparei.
- É que eu adoro mãos.
- Sim, que bom, mas o que eu faço?
- Beija ele, uai. O que você quer mais?
- Eu não sei, não sei se ele é o homem perfeito pra mim. Eu queria fazer um teste.
- Teste. Ótima idéia. Eu fiz isso uma vez. Foi esplendoroso!
- E deu certo?
- Sim, fiz com um entregador. Cada vez que ele entregava a pizza, eu fazia uma pergunta diferente. E bingo!
- Quantas perguntas são?
- Apenas duas, minha querida, duas perguntinhas e você vai chegar a uma decisão.
- E qual é a primeira?
- Vamos lá. É o seguinte: você vai simular um desmaio e vai pedir a ajuda dele. Se ele fizer respiração boca a boca é porque você está diante de um safado, agora se ele chamar a ambulância é porque você escolheu o homem certo. Faz esse teste hoje a noite e depois me conta. Agora vou dormir. Beijos e boa sorte, minha linda.
- Obrigada, Alex, boa noite.

Fomos jantar, eu e o homem das batatas. O restaurante era muito simples, mas a comida estava bem temperada. Conversamos sobre futebol, vôlei e a destruição das torres gêmeas. A conversa fluía agradavelmente e já estava na hora de seguir os conselhos de meu amigo. Minutos depois, eu contaria tudo a ele. Disquei os oito números de Alex e:

- Amigo, você está acordado?
- Sim, quer dizer, mais ou menos. Meus olhos estavam fechados, na verdade piscando. Eu estava contando as estrelinhas coladas no teto de meu quarto. Uma mais linda que a outra.
- Acabei de voltar do jantar e queria te contar como foram as coisas.
- Conte, estou curioso. Vamos! Ele te beijou?
- Tentei desmaiar, mas não consegui, coloquei tudo a perder, que droga. Que droga, o que eu faço?
- Calma linda, calma. Vocês se beijaram?
- Ele me deu um selinho em frente ao meu prédio, nossa, que selinho, ele beija muito bem. Parece um pássaro bebendo água.
- Ótimo, isso é muito bom, eu adoro pássaros. E rolou alguma coisa mais?- Mais nada, o que eu faço agora?
- Vai dormir, descansa e marca um outro encontro com esse homem. Aproveite a vida.
- Mas, e o teste? Como fica?
- Você quer continuar?
- Claro, lógico que sim. Qual é a última pergunta?
- Dê um beijo na boca dele, agarre o homem por trás e pergunte: ”você quer casar comigo?”. Preste atenção na reação dele e, depois, me conte tudo, ok? Tim tim por tim tim.
- Claro, nós combinamos de ir ao parque amanhã pela tarde. Vou fazer isso e depois te conto os detalhes.

Fui dormir e acordei com a campainha tocando. Era o homem das batatas segurando um vaso de flores vermelhas e brancas. Agradeci e coloquei no centro da mesa de jantar. Tomei um banho rápido e fomos caminhando até o parque, onde tomamos um delicioso sorvete e alimentamos uns pássaros, espalhados pela grama. Segui as orientações de meu amigo Alex e tentei fazer o que ele pediu, mas novamente coloquei tudo a perder. Disquei os oito números de Alex e:

- Amigo, não consegui de novo. Foi um horror. Eu não sei o que fazer, estou perdida, triste, sem rumo.
- Vocês vão sair outra vez?
- Sim, vamos ao cinema hoje à noite. Por que? Você tem um outro teste?
- Não, não tenho.
- E o que eu faço?
- Curta a vida, beije o seu homem, seja feliz.
- Alex, mas e o teste?
- Minha linda, preste atenção: esse teste nunca existiu.
- Como assim?- Eu inventei tudo pra testar você, meu amor. Na última vez que nós nos vimos, há cerca de um mês lá na floricultura, meu coração disparou, senti algo estranho. Pela primeira vez, depois de quinze anos e dois meses, eu estava gostando de uma mulher.

(*) Rodrigo Capella é escritor e poeta. Autor de vários livros, entre eles “Enigmas e Passaportes” e “Poesia não vende”. Informações: www.rodrigocapella.com.br

terça-feira

O verdadeiro amor - Primeira Parte


Por Rodrigo Capella*

Estava com quase vinte e cinco anos e ainda sonhava em encontrar o homem perfeito. Não, eu não queria um príncipe encantado montado num cavalo branco. Diferente das mulheres da minha idade, eu procurava apenas um homem sincero e com todos os dentes bem escovados.

Iniciei a busca pela Internet, estabelecendo conversas virtuais com possíveis candidatos, dos mais variados tipos e tamanhos. No total, foram cinqüenta encontros cibernéticos ou, se você preferir, duzentas e dez horas dedicadas à procura da minha cara metade. Resultado: três idas ao cinema, assistindo péssimos filmes.

Insatisfeita, liguei para Alex, meu colega de faculdade. Talvez ele pudesse me ajudar:

- Fala linda, há quanto tempo....
- Alex, Alex, sua voz continua a mesma.
- Amor, eu amo a minha voz.
Demos muitas risadas, durante longos minutos.
- Mas, me diga, o que você precisa?
- Passei vinte e cinco anos procurando o homem perfeito para mim. Participei de conversas via Internet e nada, nada deu certo. O que eu posso fazer, meu amigo?
- Ufa! Amiga achei que você estava doente. Relaxa, de homem eu entendo. Já tive vários namorados. Linda, você quer um conselho? Aqui vai: cotidiano, cotidiano é a palavra-chave.
- Como assim?
- Repare nos homens que estão perto de você.
- Alex, obrigada, você abriu o caminho.
- De nada. Eu queria abrir outra coisa.. Hum... Mas, o João está viajando...

Desliguei o telefone. Estava na hora de encontrar o meu homem. Cotidiano. Repeti essa palavra durante longos minutos e construi mentalmente a minha rotina: acordo ás sete, tomo café, vou para a faculdade e volto para casa. Assisto desenho animado até ás oito da noite, subo para quarto e faço anotações no meu diário durante duas horas. Depois, vou dormir e acordo ás sete.
Cotidiano, cotidiano. É claro, o meu homem perfeito só podia estar na faculdade. Ah! O cara que serve batatas durante o almoço. Ele é muito lindo e vive me olhando meio estranho, diferente. Bingo!

No dia seguinte, não tive dúvidas: entrei na fila das batatas, e, respirei fundo, para entregar um bilhete à tampa da minha panela: “eu sei que você não me conhece, mas estou à procura do meu príncipe encantado e sei que ele é você. Me liga. Meu número é....”.
- Alô.

Timidamente, eu não respondi. Achei que era ele. A minha mão suava, o cabelo se desmanchava, o esmalte saia da unha, eu queria me atirar da janela. Pena que ela estava fechada.

- Alô, quem é?
- O cara das batatas.
Rimos bastante, minutos após minutos. Minha mandíbula doeu, fiquei nervosa, queria me matar.
- Que bom que você ligou.
- Obrigado.
O silêncio sempre surge do nada, para dizer nada, para causar surpresa.
- Oi, você está ai?
- Sim, estou no telefone.
- Estava pensando em sair hoje á noite, que tal?
- Hoje, hoje a noite?
- É, você pode?

Fiz alguns segundos de suspense. Eu queria muito, mas nessa hora a mulher precisa se valorizar.
- Alô, posso, claro, posso sim. Me pegue às oito, tá, ás oito!
- Tudo bem, ás oito.
- Beijos, até mais.
- Perai, e o seu endereço?
- Anota. É avenida....

O conto continua. Aguarde a segunda parte.

(*) Rodrigo Capella é escritor e poeta. Autor de vários livros, entre eles “Enigmas e Passaportes”, “Poesia não vende” e “Poesia não vende”. Informações: www.rodrigocapella.com.br

quinta-feira

Se piscar, vai.......

Eu escrevo enquanto olho

Por Rodrigo Capella*

Em 1958, há quase 50 anos, o jornalista Truman Capote, um dos criadores do new jornalism (1924-1984), publicava Breakfast at Tiffany´s, que chegou aos cinemas apenas três anos depois do lançamento. No Brasil, o longa, dirigido por Blake Edwards, recebeu o nome de Bonequinha de Luxo. A tradução do título causou inicialmente certa estranheza entre os críticos e freqüentadores de cinema, mas foi bastante acertada. Bonequinha de Luxo faz referência á personagem principal do filme, uma garota de programa nova-iorquina que sonha em se casar com um milionário, e, ao mesmo tempo, analisa o submundo da prostituição ao utilizar no título uma palavra muito próxima a “lixo”.

Capote inova, nesse livro, a prosa norte-americana e, por conter uma mescla equilibrada de humor, observação, reflexão, questões sociais e diálogos, ele serviu de base para um filme que se tornou excelente antes mesmo de sair do papel.

O livro Breakfast at Tiffany´s é, na verdade, uma comédia romântica americana de época e os roteiristas captaram a mensagem ao levar para a tela trechos bem selecionados. A festa que ocorre no apartamento da protagonista, por exemplo, foi inspirada nas várias reuniões informais que o autor Capote frequentou ao longo de sua vida. Percebe-se isso no filme e na obra.

Oito anos após lançar o bem-sucedido Breakfast at Tiffany´s, considerado por alguns críticos como o fermento para Capote dar início ao new jornalism, o autor publicou o excepcional “In Cold Blood”, provando de vez por todas que a realidade pode se tornar um ótimo romance. A obra seguia á risca um dos lemas dessa nova modalidade de escrita: “escrevo enquanto olho”, que versava sobre a necessidade dos jornalistas escreverem histórias baseadas fielmente na realidade, sem devaneios.

Em várias entrevistas, ao se referir a esse livro, Capote disse que quis produzir uma novela jornalística, algo em grande escala, que tivesse credibilidade, liberdade e precisão poética. Ao dizer isso, o autor, na verdade, comentou a essência do new jornalism: uma novela, com personagens reais, que oferece credibilidade e sustância ao texto e tem emoção, diferente dos textos jornalísticos.

O new jornalism, revolucionário para a época, apoiou-se na literatura realista do século XIX, na qual encontrou elementos para a narrativa, facilitando, então, de sobremaneira a adpatação de In Cold Blood para o cinema e deixando-o tão dinâmico e sensitivo quanto o filme.

Quando chegou ao Brasil, o longa In Cold Blood recebeu uma tradução ao pé da letra e pouco criativa: A sangue frio. O longa trouxe a história de dois ex-condenados, Perry Edward Smith e Richard "Dick" Eugene Hickock, que invadiram a casa de uma família para assaltar um cofre, mas não o encontraram. Roubaram, então, pífios US$ 43 e exterminaram toda a família. Trata-se da dura realidade encontrada também em Bonequinha de Luxo: pessoas preferem a vida fácil a trabalhar.

(*) Rodrigo Capella é escritor e poeta. Autor de “Poesia não vende” e “Transroca, o navio proibido”, que vai ser adaptado para o cinema pelo diretor Ricardo Zimmer. Informações: www.rodrigocapella.com.br

quarta-feira

Quem lê poesia é mais inteligente

Por Rodrigo Capella *

O leitor de poesia não é qualquer leitor. Ele é, na grande maioria das vezes, bem mais inteligente e sensitivo do que o leitor de prosa. Ler obras com começo, meio e fim é muito fácil e chega a dar tédio. O difícil e atraente é captar a essência, o dinamismo e o significado dos versos, compostos por diversas sintonias e linguagens.

Tudo isso faz do leitor de poesia um leitor mais exigente e participativo. Não é raro ele ser o primeiro a perguntar e questionar determinada questão que está sendo debatida em um evento literário. Não é raro também ele se levantar, ir na frente de todos e ler um pequeno verso que escreveu.

O leitor de poesia é, portanto, um poeta, enrustido ou consciente, mas ele é um poeta. Um ser apaixonado por poesia e flexível aos movimentos contemporâneos. Diferente do leitor de prosa, ele consegue enxergar tendências, captar informações únicas e vivenciar momentos puros.

O leitor de poesia também é um grande escritor. Machado de Assis, Hilda Hilst e o criador de Sherlock Holmes, Arthur Conan Doyle, por exemplo, escreveram e publicaram poesia.

Quem lê poesia é um leitor exigente, que entra em contato com o poeta para questionar, dialogar e propor, exercendo a democracia, que está fortemente enraizada no conceito poético. Freqüentemente, passo por experiências desse tipo em eventos literários e debates sobre meu último livro, “Poesia não vende”. Leitores de várias partes do Brasil perguntam e enviam e-mails.

O leitor de poesia é também um leitor sincero e transparente. Aplaude quando gosta de um trabalho, questiona quando se sente atordoado e lamenta quando suas expectativas não foram atingidas. É um leitor que odeia marketing, não gosta das superexposições de livros e foge das obras mais vendidas. Ele quer novidades, quer descobrir novos poetas e quer compartilhar os seus momentos.

Tudo isso faz do leitor de poesia um verdadeiro revolucionário, que não tem medo de sair ás ruas, ler boa poesia e promover encontros, a base de vinhos, palavras e sugestões. O leitor de poesia não teme o amanhã, sabe, aliás, que precisa ser parceiro do futuro e, que junto com ele, pode valorizar a poesia.

O leitor de poesia não teme lutar contra a maré, não teme enfrentar o mercado editorial, não teme as conseqüências da valorização da poesia. Aliás, luta por isso a todo instante, a cada dia, como se esse fosse um objetivo de vida, a principal das conquistas. Sabe que enfrenta obstáculos diários, tem consciência de que essa é uma luta sem fim e sem retorno imediato. Mas, sabe também que tudo tem um começo, tudo precisa de poesia.
É graças a esses sentimentos e a esses leitores que a poesia persiste e vive, livre, leve e solta, em busca de patamares mais altos, de representatividade e, principalmente, de público, fiel ou não, adeptos ou não, poetas ou não. O que importa é que a poesia seja lida, como se fazia antigamente nos bares, lares e escolas.

(*) Rodrigo Capella é escritor e poeta. Seu livro “Transroca, o navio proibido”, vai ser adaptado para o cinema pelo diretor Ricardo Zimmer. Informações: www.rodrigocapella.com.br

segunda-feira

Sarau do Grupo Bastidores

No dia 28 de agosto de 2007, terça-feira, estarei no sarau do Grupo Bastidores, ás 19h30, recitando poemas do meu último livro "Poesia não vende". Endereço: rua Saldanha da Gama 641.

terça-feira

Letras em Cena


Na próxima segunda-feira, dia 27 de agosto, ás 19h30, vou participar do programa "Letras em Cena", realizado no auditorio do Masp, em São Paulo. Vou ler e apresentar alguns poemas do meu último livro "Poesia não vende". Após a minha leitura, será apresentada a peça "O Amante", com direção de Marcelo Lazzaratto e com Gisele Petty, Otávio Martins e Fabrício Licursi no elenco. O projeto "Letras em Cena" é coordenado Clóvis Tôrres e Marina Mesquita.


quarta-feira

O homem revoltado


Por Rodrigo Capella*

Albert Camus, filósofo francês, surpreendeu o mundo ao publicar, em 1951, o livro “O Homem revoltado”, que versava sobre o conceito da revolta alicerçado a um ponto de vista histórico. Uma das revoltas descritas pelo autor é classificada como Metafísica e pode ser descrita como o sentimento que o homem tem sobre a sua própria condição. Isso tudo é resumido em uma só palavra: frustração.

Essa frustração eu senti, recentemente, ao receber a notícia do Airbus A-320 da TAM, que derrapou ao pousar na pista principal do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, atravessou uma avenida movimentada e atingiu um prédio. Os mortos foram muitos!

Senti frustração porque o governo nada fez para melhorar esse aeroporto, para dar segurança aos operadores e nem para oferecer estabilidade aos passageiros. Senti frustração porque o jogo de empurra-empurra começou antes de se saber a real causa do acidente aéreo. É tudo um caos: governo, sociedade e a aviação brasileira.

Voltemos ao livro. De acordo com Camus, há, claramente, um caráter negativo na revolta metafísica: o “não”. Para dizer esse “não”, o autor explica que o homem precisa de um lado positivo e necessariamente de um estímulo.

O meu lado positivo no caso do recente acidente da TAM corresponde á necessidade de se fazer justiça, de culpar os irresponsáveis e de tornar o espaço aéreo mais seguro. Já o meu estimulo é a própria revolta, a frustração em seu estado mais claro e transparente.

Dito isso, sinto-me o próprio “homem revoltado” proposto pelo filósofo francês, acrescido de uma imensa energia para reivindicar os direitos, mas, principalmente, em sintonia com o pensamento de Camus: “ao protestar contra a condição naquilo que tem de inacabado, pela morte, e de disperso, pelo mal, a revolta metafísica é a reivindicação motivada de uma unidade feliz contra o sofrimento de viver e morrer”.

(*) Rodrigo Capella é escritor e poeta. Autor de livros como “Transroca, o navio proibido”, que vai ser adaptado para o cinema pelo diretor Ricardo Zimmer, e "Poesia não vende". Mais informações: www.rodrigocapella.com.br

sexta-feira

Nas melhores livrarias

Atendendo a pedidos de leitores, informo que além de estar á venda nas Livrarias Siciliano e Livraria da Vila, o meu livro "Poesia não vende"também pode ser encontrado nas livrarias:
Para comprar, basta clicar nos links acima

quinta-feira

Quero que o pan se dane!

O pan da literatura

Por Rodrigo Capella*

Sim, você entendeu certo. O título trata com irônia os Jogos Pan-americanos do Brasil. E digo mais: em vez de investir em educação, saneamento básico e diversificação dos livros, os governantes tupiniquins resolveram hospedar o maior evento das américas: os jogos panamericanos. É mole?

Vamos a alguns números: o Censo Escolar, realizado anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) apontou que, em 2006, a educação básica brasileira recebeu 0,9% de matrículas a menos do que em 2005. Parece pouco, mas esse índice mostra que mais de 500.00 alunos deixaram de estudar no ano passado. E o que o governo fez? Preferiu investir no Pan.

Os jogos consumiram mais de R$ 5 bilhões, com a construção de estádios, complexos esportivos, centro nacional de tiro, centro de hipismo, campo de hóquei, piscinas e outras modernidades mais. É tudo um luxo só! Além disso, foram erguidos mais de mil apartamentos, localizados em 17 prédios. Por que não construíram escolas ao invés de prédios? Por que não construíram salas de literatura ao invés de centro de hipismo, só utilizado pela elite? Vai entender!

Um dado curioso: você sabia que o tradicional revezamento da tocha Pan-americana custou R$ 4,7 milhões, que foram pagos pelo Ministério do Esporte? E que um outro Ministério, o da Justiça, gastou R$ 562 milhões em infra-estrutura, equipamentos, inteligência e recursos humanos? Sabia? Pois é, e depois os governantes reclamam que falta dinheiro para investir em saúde, segurança e outras prioridades mais. Vai entender!

Além disso, o Pan terá 14 helicópteros e 10 motoplanadores, que consumiram um investimento de mais de R$ 50 milhões. As contas não param por aqui. O evento ainda terá algumas obras cujo valor ainda não foi contabilizado e alguns prejuízos que serão noticiados meses depois.

Estima-se que o Pan gere um retorno de mais de US$ 1 bilhão. Afinal, são 42 países participantes que contam com, aproximadamente, 5 mil atletas. É bastante gente! Pena que o investimento é desnecessário e se configura em um grande desperdício.

Invez de fazer os Jogos Pan-americanos, o Brasil poderia promover o Pan da Literatura, com uma melhor educação para o povo, baseada em uma ampliação da leitura e uma estimulação de novos leitores. A leitura deixa o povo mais culto e mais preparado para os desafios da vida. Pena que o governo brasileiro não saiba disso. Viva os Jogos Pan-americanos!

(*) Rodrigo Capella é escritor e poeta. Autor de livros como "Transroca, o navio proibido", que vai ser adaptado para o cinema pelo diretor Ricardo Zimmer, e "Poesia não vende", que traz depoimentos de Ivan Lins e Moacyr Scliar, entre outros. Mais informações: www.rodrigocapella.com.br

sexta-feira

Dicas para escrever um livro

Por Rodrigo Capella*

Durante todos esses anos, a humanidade vem cultivando a idéia de que o homem precisa plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro. A árvore você já deve ter plantado na escola, durante o primário, quando as “tias” (leia-se professoras) levavam os alunos ao jardim e lá davam as orientações de como colocar a semente na terra. O filho deve estar agora ao seu lado, jogando vídeo game ou brincando com o cachorro, que provavelmente se chama Rex ou Bob. Mas e o livro?

Depois que publiquei o meu primeiro romance policial, intitulado “Enigmas e Passaportes”, leitores não pararam de me perguntar se existe uma fórmula adequada para se escrever uma obra literária. Em todas as ocasiões, eu respondi que os textos não seguem regras ou leis, mas podem ficar melhor se algumas dicas forem colocadas em prática. Vamos a elas!

Antes de pegar o lápis e uma folha de papel, determine o público que você pretende atingir. Ele é normalmente dividido, pelas editoras, em infantil, juvenil e adulto. Reflita e não tenha pressa para fazer a escolha adequada.

Os grandes autores de nossa literatura sempre tiveram a preocupação de direcionar as suas obras. Monteiro Lobato, por exemplo, escreveu vários textos para crianças. Já Pedro Bandeira soube, como ninguém, atingir os adolescentes.

Depois de definir o público, a próxima etapa é encontrar uma idéia diferente, algo que ainda não exista em nossa literatura. Pode ser um personagem ousado, como fez Machado de Assis ao nos apresentar um narrador-morto em “Memórias Póstumas de Brás Cubas”. Mais adiante, é necessário estabelecer uma linguagem adequada para ser utilizada na obra. Isso é fundamental para uma boa leitura do livro e também para garantir um volume de vendas considerável.

Não esqueça: pense no leitor e questione se ele vai entender o que está escrito. Pronto! Agora você está preparado para escrever as primeiras linhas. Mas, quando terminar a obra, leia e releia o texto, sem pressa. Veja se o conteúdo dele interessa ao leitor. Se a resposta for negativa, tranque o material numa gaveta e comece do zero. É melhor errar agora do que receber várias negativas e a obra não ser publicada.

(*) Rodrigo Capella é escritor e poeta. Informações: www.rodrigocapella.com.br

Ele também foi poeta

Por Rodrigo Capella*

Poucos sabem, mas Machado de Assis, fundador da Academia Brasilira de Letras e autor dos sucessos “Memórias Póstumas de Brás Cubas” e “Dom Casmurro”, também escrevia poesia e lançou vários livros do gênero. “Crisálidas”, publicado em 1864, foi o primeiro livro e trouxe muitas referências á infância do escritor, que tinha uma saúde muito frágil, era epilético, filho de operário e vendia doces. “Era uma pobre criança/Pobre criança, se o eras/ Entre as quinze primaveras/ De sua vida cansada/ Nem uma flor de esperança”.

O livro lembrou também alguns momentos dolorosos de Machado de Assis, como a morte de seu pai, ocorrida em 1851, antes do escritor completar os quinze anos. “Dobra o joelho: é um túmulo/ Embaixo amortalhado/ Jaz o cadáver tépido/ De um povo aniquilado/ A prece melancólica/ Reza-lhe em torno à cruz”.

Depois de “Crisálidas”, o poeta publicou “Falenas”, em 1870, mostrando que já tinha facilidade em abordar o universo feminino, característica presente em seus livros como “Helena”, de 1876. Em “Facenas”, o autor faz, por exemplo, diversas referências a sua mulher, Carolina Augusta Xavier de Novais, com quem se casou um ano antes da publicação do livro. “Eu conheço a mais bela flor/ És tu, rosa da mocidade/ Nascida, aberta para o amor/ Eu conheço a mais bela flor”.

Vários versos, quase todos eles, fazem alguma referência a Carolina, uma mulher culta e conhecedora dos clássicos portugueses, que morreu em 1904, deixando saudades ao poeta. “Quando ela fala, parece/ Que a voz da brisa se cala;/ Talvez um anjo emudece”.

Cinco anos depois de publicar “Falenas”, Machado lança “Americanas” e, mais tarde, ele apresenta, aos amantes de poesia, um livro que é considerado, pela técnica e expressão, um dos melhores do gênero: “Ocidentais”, de 1880. “Ouço que a Natureza é uma lauda eterna/ De pompa, de fulgor, de movimento e lida/ Uma escala de luz, uma escala de vida/ De sol à ínfima luzerna”.

Em 1901, ele finaliza o período poético com “Poesias completas”, o seu quinto livro de poemas. Pois, é. Esse foi Machado de Assis. Romancista, cronista, dramarturgo, novelista, ensaísta e também poeta, como vocês puderam ver.

(*) Rodrigo Capella é escritor e poeta. Autor de vários livros, entre eles "Transroca, o navio proibido", que vai ser adaptado para o cinema pelo diretor Ricardo Zimmer, e "Poesia não vende", que traz depoimentos de Ivan Lins, Moacyr Scliar e Barbara Paz, entre outros. Informações: www.rodrigocapella.com.br

sábado

Flap, mistério e site

Começa dia 29 de junho a próxima Flap, na Casa das Rosas (Av. Paulista, n° 37). Dia 30 de junho e 1º de julho ela vai para o Espaço dos Satyros I (Pça. Roosevelt, nº 214). É um evento que questiona certas posturas adotadas pela Flip e propõe inovações. Quem puder, vale a pena dar uma passada. Antes de ir, entre em: http://flap2007.zip.net/
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Os organizadores da FLAP fazem mistério com o significado da sigla e pedem sugestões. Deixo aqui o meu registro: Feira Literária com Atitude e Poesia. Aliás, na Casa das Rosas, o evento de abertura chama-se "Aberto para Balanço: Leitura de Poesia Contemporânea". Ótima, iniciativa. Precisamos, urgentemente, reverter o quadro atual Poesia Não Vende.

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Falando em Poesia não vende, nome de meu último livro, o meu site está reformulado, com fotos dos lançamentos em Floripa e São Paulo. Acessem: http://www.rodrigocapella.com.br/

quinta-feira

Lançamento de “Poesia não vende” em Floripa

Autografando os exemplares para os leitores

No dia 12 de junho (dia dos namorados), eu lancei o meu "Poesia não vende" em Floripa. Esse foi o segundo lançamento, já que fizemos uma primeira vernissage em São Paulo. O lançamento em Floripa foi na livraria Siciliano, do Beiramar Shopping, localizado no coração da cidade, perto da praça XV de Novembro.

Quem foi á livraria, pôde acompanhar as apresentações artísticas de Paulo Marcondes Neto (artista plástico), Beatriz Mendonça (declamando poesias), Sérgio Tastaldi (caricaturista), Juliana Nandi (violino) e Ana Paula Azambuja (viola). Essas apresentações foram coordenadas por Edmundo Simone Neto.

Edmundo Simone Neto e eu


Pintura - A pintura do evento ficou a cargo do amigo Paulo Marcondes Neto, que já expôs em lugares importantes de São Paulo, como a Assembléia Legislativa e em conceituadas livrarias. Ele foi a Florianópolis especialmente para o evento. Acompanhe abaixo:



Paulo Marcondes Neto

Poesia - Beatriz Mendonça percorreu os três andares do Beiramar Shopping, atraindo leitores para o evento. A cada poesia recitada a catarinense recebia aplausos. Resultado: vários leitores entraram na livraria para participar do evento. Acompanhe:


Beatriz Mendonça



Música - Juliana Nandi, no violino, e Ana Paula Azambuja, na viola, empolgaram o público que compareceu na Livraria Siciliano. Apresentando músicas clássicas e modernas, a dupla mostrou que estava muito afinada. Acompanhe:


Ana Paula Azambuja e Juliana Nandi


Caricatura - Sérgio Tastaldi levantou risos e comentários com suas caricaturas. Ninguém escapou de seus traços de seus traços e "alfinetadas". Acompanhe:

Sérgio Tastaldi e eu


Leitores - Agradeço aos amigos e leitores que compareceram á Livraria Siciliano. Sem eles, os lançamento não exisitiria. Seguem abaixo alguns momentos memoráveis do lançamento:


Agradecimento especial - Ana Capella (minha mãe e incentivadora), Edmundo Simone Neto (coordenador do evento) e Lêda Capella (minha avó, que me ensinou a escrever poesias).


Vitrine - A quem interessar, o livro está á venda nas melhores livrarias do Brasil. Em algumas, como a Siciliano, do Beiramar Shopping, ele está na vitrine: