Por Rodrigo Capella*
Posso admitir, com toda a certeza, que a tecnologia me domina e me confere um certo status de dependência. Esta semana, meu computador pifou e fiquei sem atualizar, com frequência, meu blog, fotolog, myspace, facebook, Blip.fm, orkut e (a onda do momento).... Twitter.
Nossa! Eu diria há meses atrás. Mas, agora não recito. Essas tecnologias, para mim, são básicas como o pão. Se como, é porque gosto do sabor.
E olha que sempre comi muito delas. Mas, a falta do contato com a tecnologia nos permite interpretações, muitas sadias: por que dependo do computador? Vivo sem ele? E se ele morrer?
Pensamento puro de paternidade, mas sábio! Sábio até certo ponto: consigo produzir sem o teclado? Comunico-me sem MSN? Envio carta e não e-mail? Caramba! Pois, é. E assim, na dúvida cretina, caminha a humanidade.
(*) Rodrigo Capella é escritor, poeta, roteirista e palestrante. Autor de vários livros, entre eles “Transroca, o navio proibido”, que está sendo adaptado para o cinema. Mais informações: www.rodrigocapella.com.br