Este é o blog oficial do jornalista, assessor de imprensa, palestrante e escritor Rodrigo Capella

quinta-feira

Vídeo do Art Night São Paulo

Confira abaixo o vídeo do Art Night São Paulo, do qual eu fui coordenador literário. O evento foi realizado na Casa das Rosas, em São Paulo, e teve patrocínio do Cel Lep e da Pretty Flowers. Confira o vídeo:

domingo

Art Night São Paulo: foi um sucesso!!


No dia 22 de fevereiro, na Casa das Rosas, em São Paulo, eu participei do Art Night São Paulo, fazendo uma apresentação poética e entrevistando o cantor Homero Baroni e os cineastas Carlos Reichenbach e Guilherme de Almeida Prado. O evento estava muito bacana e muita gente foi prestigiá-lo. Acompanhe a seguir algumas fotos psicodélicas do Art Night São Paulo, do qual eu fui coordenador literário:





sábado

Jornalistas no cinema: ação!

Por Rodrigo Capella*

“Onde Andará Dulce Veiga?” é o novo filme do cineasta Guilherme de Almeida Prado, e também o melhor deles. O longa, focado a princípio na tara sexual, nos remete aos antecessores “A Dama do Cine Shangai” e “Flor do Desejo”, mas, no decorrer das cenas, o trabalho ganha em qualidade por se mostrar mais ousado e conflitante.

O diretor, que teve forte atuação no período da Retomada, rejeita o estereotipo de jornalista que toma café a cada cinco minutos e traz um profissional de comunicação que aprecia pó e maconha. E mais: é tímido, não gosta de se expressar, tem conflitos internos e anda como se fosse um rato atrás do queijo humano.

É possível, claro, encontrar semelhanças como outros filmes, o que poderia diminuir de primeiro impacto a grandiosidade da película. Entretanto, ocorre o inverso. Guilherme soube, meio que inconsciente, buscar elementos ocultos em obras-primas, como “A montanha dos sete abutres”, filme também protagonizado por um jornalista. Desempregado devido a sua conduta questionável, o personagem vai ao estado do Novo México atrás de uma grande matéria. Em “Onde Andará Dulce Veiga”, o jornalista Caio também está a procura, mas de alguém e não de algo. Afinal, a musa que dá nome ao filme está desaparecida há vinte anos. Se encontrar Dulce Veiga, o jornalista terá um furo de reportagem, o maior de sua carreira.

O furo de reportagem é, aliás, o que motiva o jornalista. Sem novidades, o profissional se acomoda e não aprecia o próprio trabalho. Foi o que aconteceu, por exemplo, com Locke, o protagonista do filme ítalo-francês “Profissão: Repórter”. A história narra a rotina de um homem aventureiro, mas angustiado; cansado por registrar as mesmas coisas e sem perceptivas de mudanças. Locke se comporta como um verdadeiro prisioneiro de sua câmera, capaz de registrar lugares indescritíveis e de, em alguns momentos, esconder o aparente sofrimento.

Caio, de “Onde Andará....”, também está angustiado, mas não pela profissão; sim por Dulce Veiga. E ele, diferente de Locke, é capaz de tudo para concretizar a sua façanha, indo até a Floresta Amazônica e atravessando rios a dentro. Assim como Caio, o jornalista de “A montanha dos sete abutres” enfrenta tudo e todos e acaba por encontrar uma grande matéria: um homem preso em velhas ruínas indígenas, justamente na Montanha dos Sete Abutres. Mas, nesse caso, o jornalista drogado de “Onde Andará...” dá lugar a um jornalista frio e calculista: Ele, por exemplo, manipula o xerife para entrar nas ruínas e convence até a mulher da vítima a fazer uma apresentação teatral para lamentar o sofrimento do marido. Quando o soterrado está próximo de ser salvo, o jornalista convence as autoridades para eles demorarem mais. Resultado: a vítima morre de pneumonia e provoca remorso no jornalista.

Em “Onde andará...”, Caio também fica com remorso, mas com o remorso de ter encontrado “Dulce Veiga”. Por longos minutos, ele fica frente a frente com a Diva sem saber o que fazer – praticamente imóvel. E quando pronuncia algo, já é tarde: Dulce não quer dar respostas, ela quer apenas fazer perguntas e deixar o tempo passar. Assim como o escritor Raduan Nassar, que surtou após publicar o best-seller “Um Copo de Cólera” e ser muito assediado pela mídia, a diva Dulce desaparece durante as filmagens de seu mais novo trabalho e vai se esconder na mata. Seria ela a alma do jornalista angustiado ou apenas uma diva que se esconde dos jornalistas manipuladores para sobreviver?

(*) Rodrigo Capella é escritor, poeta e jornalista. Autor de vários livros, entre eles “Rir ou Chorar”, que desvenda os bastidores do cinema brasileiro. Mais informações: http://www.rodrigocapella.com.br

domingo

Feira do Livro de Poços de Caldas - MG




Fui confirmado, pela organização da Feira do Livro de Poços de Caldas (MG), como uma das personalidades presentes no evento. Estarei no dia 05 de abril, ás 15 horas, participando de um debate e lançando o meu livro "Poesia não vende". Para ler mais sobre a minha participação, clique aqui.


quarta-feira

Matéria publicada na Revista PQN

O colunista da PQN, a revista da Comunicação, Rodrigo Capella, lançou seu quinto livro - Rir ou Chorar: O Cinema de Sentimentos. A obra apresenta a biografia do cineasta Ricardo Pinto e Silva e traz histórias dos bastidores do cinema e situações hilárias com vários atores como Paulo Betti, Vera Fischer, Ronnie Von, Ana Paula Arósio entre muitos outros. O livro foi coordenado pelo crítico de cinema Rubens Ewald Filho e faz parte da coleção Aplauso da Imprensa Oficial. O lançamento contou com a presença de vários artistas como Bibi Ferreira, Marcus Caruso, Jandira Martini, Tatiana Belinky, John Herbert, Lilia Cabral e Rubens Ewald Filho. E PQN, o Portal da Comunicação foi até lá para conferir! Para ler mais, clique aqui

domingo

Entrevista com o autor, poeta e jornalista Rodrigo Capella

O Editor do Portal Cranik "Ademir Pascale" entrevista o autor, poeta e jornalista, Rodrigo Capella.


Mini-biografia: Rodrigo Capella é escritor, poeta e jornalista. Autor de vários livros, entre eles " Transroca, o navio proibido", que vai ser adaptado para o cinema pelo diretor Ricardo Zimmer e "Poesia não vende", que traz depoimentos de Ivan Lins, Moacyr Scliar, Carlos Reichenbach, Sergio Ferro, Bárbara Paz e Frank Aguiar.Capella é colunista de vários jornais brasileiros e suas obras são, constantemente, comentadas pelos principais veículos brasileiros, de Norte a Sul.



ENTREVISTA:



Ademir Pascale: Como foi o início da sua carreira como escritor?


Rodrigo Capella: Foi bem tranqüilo. Do nada, resolvi publicar o meu primeiro livro. Foi um período de loucura, meio doido mesmo. Imagina um jovem de 16 anos decidido a publicar o seu primeiro livro? Nem te conto o que os editores me falaram. Mas, não dei a mínima e continuei com a idéia fixa de publicar. Certa vez, li em um jornal de grande circulação de São Paulo que uma editora estava interessada em publicar livro de jovens autores. Enviei o material, e poucos dias depois o editor me ligou e disse: "sinal verde". Eu respondi: "como assim? ". Ele retrucou: "sinal verde para a publicação do teu livro. Ele vai sair em breve". É claro que eu adorei a notícia. Tive um lançamento bem bacana no Círculo Militar, vendemos mais de 60 livros. Para um escritor iniciante, isso é ótimo! A crítica gostou do livro "Enigmas e Passaportes" e fez boa análise, a repercussão foi melhor do que eu esperava e serviu de estímulo para eu publicar os próximos. Depois, lancei "Como mimar seu cão", um livro com cinqüenta dicas para os donos cuidarem melhor de seu animal de estimação. Na seqüência, vieram "Transroca, o navio proibido", que está sendo adaptado para o cinema pelo diretor gaúcho Ricardo Zimmer, "Poesia não vende" e "Rir ou chorar". Já estou em fase de pesquisa de mais outros dois livros, que saíram em breve.


Ademir Pascale: Você teve alguma influência de outros escritores?


Rodrigo Capella: Sempre li muito os escritores estrangeiros, tais como Agatha Christie e Conan Doyle. Tanto é que meu primeiro livro, chamado "Enigmas e Passaportes", é um romance policial, com detetive, pistas e muita ação. Dos escritores brasileiros, me agradam os romances de Moacyr Scliar, a poesia erótica de Hilda Hilst e a poesia obscura do Glauco Mattoso. Todos esses, tanto os nacionais quanto os estrangeiros, me influenciaram e influenciam. Quando eu escrevo, eu não penso "ah, tal escritor está me influenciando nesse parágrafo". Eu deixo a coisa rolar, a influencia vai e vem, o texto surge e no final você tem um texto com elementos da Agatha Christie e Conan Doyle, como foi o caso do meu primeiro livro "Enigmas e Passaportes". Escrever é tão bom quanto ter um orgasmo, é um momento único, de pura energia. Um momento frenético e gostoso!


Ademir Pascale: Quando o site http://www.rodrigocapella.com.br/ foi ao ar?


Rodrigo Capella: Surgiu há bastante tempo, sinceramente eu não sei a data. Aliás, tenho problemas com números, certa vez esqueci o número do telefone da minha casa. O site surgiu para eu ter uma maior interatividade com os leitores. E tem funcionado muito bem. Eles entram em contato para tirar dúvidas, para esclarecer certos elementos do livro e até mesmo para fazer sugestões, que são ótimas! Falar com o leitor é um momento mágico, eu escrevo para o leitor, não escrevo para agradar ao crítico. Sinceramente, eu não me importo com a crítica e sim com o leitor!


Ademir Pascale: Qual a sua opinião referente as antologias no Brasil? Você acredita que elas possam ajudar os novos escritores?


Rodrigo Capella: Claro, sem dúvida. Elas ajudam, mas não muito. Antologia não abre espaço para os futuros escritores, apenas deixam eles mais conhecidos no segmento literário. A antologia tem um prestígio, mas o melhor prestígio vem quando você publica um livro sozinho. Aí, a critica te aceita mais, o publico presta mais atenção em ti e você decola, vai em frente e conquista novo público. Antologia é bom para você fazer amizades, estreitar um relacionamento literário e aprofundar os conhecimentos.


Ademir Pascale: Como foi a receptividade do público com o lançamento da sua obra "Rir ou chorar"?


Rodrigo Capella: Foi, digamos assim, excelente! Melhor do que eu esperava. O público tem interesse sobre o cinema, sobre bastidores, sobre o que acontece para um filme ser levado para o cinema. Isso, certamente, atraiu o público. O livro vem vendendo muito bem. No lançamento, que ocorreu durante a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, "Rir ou chorar" foi um dos livros que mais vendeu. Não parei de dar autógrafos!


Ademir Pascale: É verdade que o seu livro "Transroca, o navio proibido" será adaptado para o cinema? Diga para nós como será esse processo.


Rodrigo Capella: O cineasta Ricardo Zimmer está adaptando o meu livro "Transroca, o navio proibido" para o cinema. O projeto está bem adiantado e o Ricardo já está, inclusive, escalando o elenco, que vai ter gente de peso. Por enquanto, eu não posso revelar os nomes. Mas, o Ricardo já conseguiu o navio, terminou o roteiro e está no pique para colocar "Transroca" no mar e na tela dos cinemas. "Transroca, o navio proibido" conta a história do detetive Kall, que a bordo de um navio, tem que descobrir quem matou um biólogo. Detalhe: o Kall estava em lua-de-mel e teve que interrompê-la para desvendar esse mistério. No livro, o Kall tem uma vida sexual ativa, ele transa, tem orgasmo, é bem diferente dos livros de suspense convencionais.


Ademir Pascale: Você tem uma obra intitulada "Poesia não vende". Por que o título?


Rodrigo Capella: Porque poesia não vende..rs.. Gelo vende, cigarro vende, camisinha vende, maconha vende, mas poesia não. O livro é um protesto poético, é um alerta: precisamos consumir mais poesia, poesia é sinônimo de alegria, de vitalidade, de harmonia. Por que então o povo não lê poesia? O livro fala sobre isso, fala também sobre a ligação da poesia com as outras artes (cinema, teatro, literatura, dança, pintura e música) e sugere que a poesia tem força, que pode ser consumida a qualquer momento.


Ademir Pascale: Você acha que as editoras brasileiras dão mais valor para o lançamento de obras de autores estrangeiros ou isso é coisa do passado? Como anda o mercado editorial brasileiro?


Rodrigo Capella: Sim, as editora brasileiras literalmente pagam pau para os escritores estrangeiros. O cara pode escrever qualquer bosta que elas publicam. É incrível. Agora, um escritor brasileiro bom, sofre pra caramba, tem que percorrer um caminho, muitas vezes, desumano para publicar um livro. É melhor você ser paraguaio do que ser brasileiro. Se eu nascesse no Paraguai, eu serei mais reconhecido. Essa continua sendo a atual realidade do mercado editorial brasileiro. Mas, as coisas precisam mudar. E muita gente tem se empenhado. Eu, por exemplo, venho participando de vários eventos literários e de arte, tais como o Art Night São Paulo, do qual eu sou o Coordenador Literário.


Ademir Pascale: Algumas perguntas rápidas:


Um autor: Moacyr Scliar (vivo) e Conan Doyle (morto)


Um livro: Triste fim de Policarpo Quaresma.


Um filme: Uma Mente Brilhante.


Uma viagem: espacial.


Um momento inesquecível: viagem que fiz para a Escócia, França e Inglaterra.



Conheça os livros do autor Rodrigo Capella. Clique Aqui.


Você poderá adicionar essa entrevista em seu site, desde que insira os devidos créditos: Editor e Administrador do http://ww.cranik.com/ : Ademir Pascale - ademir@cranik.com


Entrevistado: Rodrigo Capella.


E nos informar pelo e-mail: ademir@cranik.com

sexta-feira

Um poema inédito

Chove em São Paulo

Por Rodrigo Capella*

Dizem que em São Paulo chove carros,
Eu digo: estão enganados!
Em São Paulo, chove sim...
Mas, chove corrupção,angústia,
momentos piração.
Chove poesia,
a tristeza de ser roubado,
De ver um policial sendo subornado.
Chove também o sentimento,
De ver, que todo homem,
Já frequentou um puteiro.

(*) Rodrigo Capella é escritor e poeta. Autor de vários livros, entre eles “Transroca, o navio proibido”, que está sendo adaptado para o cinema pelo diretor gaúcho Ricardo Zimmer. Mais informações: www.rodrigocapella.com.br

sábado

Minha comunidade no orkut

Quer entrar na minha comunidade do orkut? Então clique aqui e faça parte de "Rodrigo Capella - o femônemo", criada por David Gomes.

sexta-feira

Art Night São Paulo: dia 22 de fevereiro


Amigos, sou o coordenador literário do Art Night São Paulo, evento que ocorre dia 22 de fevereiro, a partir das 18h30, na Casa das Rosas, em São Paulo. Terá muita poesia, cinema, artes plásticas, teatro, música etc. Em breve, vou postar mais novidades. Abraços, Rodrigo Capella.