Este é o blog oficial do jornalista, assessor de imprensa, palestrante e escritor Rodrigo Capella

domingo

Esqueça, esqueça!!!!!!

Esquecer

Por Rodrigo Capella*

O orgulho perpétuo em linha,
se faz preciso,
chega a ser inexistente,
alcança o patamar da esperança,
mas não evolui.

Ambiente tenso e fechado,
percorre condições inusitadas,
no eterno calafrio minh' alma.

Ambiente torna-se orgulho,
ambos competem por momentos,
ambos querem ser destaque,
Por que temos que aparecer,

se o ser humano tende a nosesquecer?

(*) Rodrigo Capella é poeta, escritor e jornalista. Autor de vários livros, entre eles "Transroca, o navio proibido", que vai ser adaptado para os cinemas pelo cinesta Ricardo Zimmer. Informações: www.rodrigocapella.com.br

Imune

Por Rodrigo Capella*

Percorres jeito,
assumes tempestade,
procuras majestade,
quer ser alguém,

mitos!

Imito, ao céu tenso,
no caminho percorre,
ventos,
exala perfume,
me faz imune.

*Rodrigo Capella é poeta, escritor e jornalista. www.rodrigocapella.com.br

Imune

Por Rodrigo Capella*

Percorres jeito,
assumes tempestade,
procuras majestade,
quer ser alguém,

mitos!

Imito, ao céu tenso,
no caminho percorre,
ventos,
exala perfume,
me faz imune.

*Rodrigo Capella é poeta, escritor e jornalista. www.rodrigocapella.com.br

sábado

Mais uma polêmica......

O Brasil precisa de leitores

Por Rodrigo Capella (*)

Muito se tem falado que o déficit de leituras no Brasil só pode ser solucionado com um maciço investimento em alfabetização, vindo de iniciativas privadas ou públicas. Puro engano. Ensinar as pessoas a escrever os respectivos nomes não contribui para o aumento dos livros lidos.


Precisamos, sim, de um programa baseado no conceito de letramento. Justificando: a pessoa toma gosto pela leitura somente quando entende o que está lendo e constrói mentalmente os cenários descritos, envolvendo-se com cada uma das páginas, letra a letra.

Esse contexto, embora óbvio e essencial, está presente em menos de 10% das escolas e universidades brasileiras, segundo dados que obtive junto a profissionais dessa área. A explicação: na maioria das instituições, crianças e adolescentes são submetidos a tarefas desgastantes, principalmente a de ler livros difíceis e, posteriormente, realizar uma prova sobre a história, conflitos e personagens apresentados.

Atividades como essa contribuem e muito para que, infelizmente, leitores traumatizados e angustiados se afastem definitivamente dos livros, por melhor que esses sejam. Fica claro, então, que a leitura, seja ela em âmbito escolar ou familiar, não deve ser obrigatória, e sim estimulada a todo instante.

Uma alternativa é deixarmos de lado as normas existente e desenvolvermos atividades associadas ao letramento, apresentado anteriormente. O método: professores e pais criam tarefas educacionais, como por exemplo, a encenação de um trecho do livro, e mostram, para as crianças e adolescentes, que a leitura é importante para despertar a criatividade, enriquecer o vocabulário, se escrever corretamente e até mesmo construir novas amizades.

Com essa postura, formamos leitores interessados em ultrapassar as fronteiras do conhecimento, em traçar metas ousadas e em devorar Machado de Assis, Sir. Athur Conan Doyle e as mais complicadas obras de Gabriel García Márquez. E o melhor: quem se apega aos livros, dificilmente consegue viver sem eles.


(*) Escritor e poeta.
Por que lemos pouco?

por Rodrigo Capella*

O brasileiro lê, em média, um livro por mês. Não se trata de uma
estatística precisa, mas sim de um número calculado após muita observação.
Justificando: o tempo para lazer é relativamente curto e as pessoas têm poucos
minutos para se dedicar á leitura e absorver os conhecimentos escritos, que
podem ir desde a uma palavra nova até curiosidades sobre a vida de personagem
históricos.
Pode-se também viajar ao Japão em poucos segundos e conhecer uma
cultura totalmente diferente; pode-se reviver a época de ouro dos Beatles;
pode-se sonhar com momentos maravilhosos num mundo cada vez mais agitado.

Nessa pressa de mundo globalizado, não é raro, portanto, encontramos
homens e mulheres olhando fixamente para o livro enquanto se penduram num ônibus
lotado ou devorarem páginas e páginas na sala de espera do dentista ou ainda
sentarem no banco da praça e dedicarem algum tempo do almoço para virar duas
páginas e interpretar algumas figuras.

O esforço é louvável, embora insuficiente. Na Europa, lê-se três livros
por mês, totalizando trinta e seis ao ano, um número bem expressivo perto da
marca brasileira que, quando muito, chega aos doze anuais. Eis a pergunta que,
infelizmente, precisa ser feita:

Por que o brasileiro lê pouco? A preguiça é o principal fator e,
normalmente, vem associada ao desinteresse pela leitura. Como desculpa, dizem
que o tempo para lazer é curto. A população e os críticos literários assimilaram
essa informação com tal força e sustentam como se ela fosse verdadeira,
enganando a todos e estagnando um processo vicioso. Dessa forma...

Está na hora de uma verdadeira revolução no mundo das letras, com
propostas, metas e ações bem definidas. O livro deve estar sempre ao lado do
abajur, na mesa da sala, do lado do computador, debaixo do braço. Ele, em poucas
palavras, deve ser incorporado ao cotidiano dos brasileiros.

Motivo: a leitura estimula a imaginação, auxilia o homem a buscar
soluções para os problemas do mundo e, de quebra, constrói um país de leitores,
característica que, infelizmente, anda muito em falta por aqui e dificilmente
será mudada. Por que?

A preguiça, conforme dito anteriormente, está enraizada no povo
brasileiro, que sonha em ser primeiro mundo, mas esquece que uma boa educação
começa na leitura do primeiro parágrafo de um livro, nas primeiras palavras de
um texto e na atitude de dedicar poucos minutos á leitura de livros
enriquecedores.

(*) Rodrigo Capella é escritor e poeta. Autor de vários livros, entre
eles Como mimar seu cão e Transroca, o navio proibido, que será adaptado para os
cinemas.

terça-feira

Poema para beber!!!!!!!



Obrigada

Dizem que falo "obrigada",
Tô nem aí me dou risada,
A vida continua,
Toda nua.

Da barriga, o homem vem,
E depois debocha,
Queria ver,
Se todas as mães fossem brochas.
Fortes, palavras femininas,
Colorido, não falta,
Areia, luz e flauta.

Porra!
Amplo, conceito,
Falar das mas masculinas?
Foda-se o preconceito!
Tênis, carro, vídeo,
Que graça tem?

Prefiro cachaça,
Que minha vizinha serve como ninguém.