Por Rodrigo Capella*
Toques de dedos sublimes,
afincos sem medo de ter,
amores colados,
a pureza, os olhares,
vivenciados.
Toques de mãos brilhantes,
lábios ao encontro das pétalas,
olhos observam olhares,
malícias, ardentes, cantam,
o que pode ser eterno.
Toques de lábios colossais,
entre vento leve e cadenciado,
entre o encontro de brechas.
Não palpitava o furor,
carregado hesitação,
o momento exige,
toques de órgãos geniais.
(*) Rodrigo Capella é poeta, escritor e jornalista. Autor de diversos livros, entre eles "Como mimar seu cão" e "Enigmas e Passaportes". E-mail: contato@rodrigocapella.com.br