O Presidente do Avaí (sensação do Campeonato Brasileiro 2009), Zunino, recebe o livro "Mistérios em Floripa", de Rodrigo Capella. Com muita ação e suspense, o décimo livro do autor é envolvente e pode ser lido em apenas uma tarde.Tudo começa no clássico do futebol catarinense (Avaí e Figueirense) e depois ganha as ruas de Florianópolis. Leia e ajude a desvendar quem matou o jogador Leleco, a estrela do Leão da ilha. Confira abaixo as fotos:
domingo
Bastidores do Podcast Virando a Página, com dicas de livros
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sábado
Novo PodCast Virando a Página
Amigos, tudo bem? Acabei de gravar mais um PodCast Virando a Página. Dessa vez, sobre o livro Cinéfilo, que dá dicas de filmes. Acompanhem: http://virandoapagina.mypodcast.com
Abs e obrigado, Rodrigo Capella. Escritor e Poeta.
Abs e obrigado, Rodrigo Capella. Escritor e Poeta.
terça-feira
O cavalo de Agatha Christie
A morte de um sacerdote poderia ser um crime comum, mas nas mãos de Agatha Christie esse episódio se transforma no alicerce necessário para fazer de “O cavalo amarelo” um ótimo suspense.
Atualmente, leio esse livro sempre acompanhado de um bloco de anotações para não perder os detalhes e as muitas referências feitas a Shakespeare.
Três mulheres estranhas, que se julgam a reencarnação das bruxas de Macbeth, um papel escondido no sapato do morto e pessoas que desaparecem por telepatia. Esses são alguns dos elementos oferecidos pela Rainha do Crime ao longo desse saboroso romance.
Para tristeza dos fãs de Hercule Poirot, Agatha Christie recorre ao inspetor Lejeune para solucionar tal mistério. E acerta na escolha.
Lejeune é o personagem ideal para procurar pistas em um cenário composto por métodos particulares, magia negra e tortura psicológica.
Tudo isso é bem distribuído pela autora, sem deixar com que a obra tenha um caráter sobrenatural.
Ele também foi poeta
Poucos sabem, mas Machado de Assis, fundador da Academia Brasilira de Letras e autor dos sucessos “Memórias Póstumas de Brás Cubas” e “Dom Casmurro”, também escrevia poesia e lançou vários livros do gênero.
“Crisálidas”, publicado em 1864, foi o primeiro livro e trouxe muitas referências á infância do escritor, que tinha uma saúde muito frágil, era epilético, filho de operário e vendia doces. “Era uma pobre criança/Pobre criança, se o eras/ Entre as quinze primaveras/ De sua vida cansada/ Nem uma flor de esperança”.
O livro lembrou também alguns momentos dolorosos de Machado de Assis, como a morte de seu pai, ocorrida em 1851, antes do escritor completar os quinze anos. “Dobra o joelho: é um túmulo/ Embaixo amortalhado/ Jaz o cadáver tépido/ De um povo aniquilado/ A prece melancólica/ Reza-lhe em torno à cruz”.
Depois de “Crisálidas”, o poeta publicou “Falenas”, em 1870, mostrando que já tinha facilidade em abordar o universo feminino, característica presente em seus livros como “Helena”, de 1876.
Em “Facenas”, o autor faz, por exemplo, diversas referências a sua mulher, Carolina Augusta Xavier de Novais, com quem se casou um ano antes da publicação do livro. “Eu conheço a mais bela flor/ És tu, rosa da mocidade/ Nascida, aberta para o amor/ Eu conheço a mais bela flor”.
Vários versos, quase todos eles, fazem alguma referência a Carolina, uma mulher culta e conhecedora dos clássicos portugueses, que morreu em 1904, deixando saudades ao poeta. “Quando ela fala, parece/ Que a voz da brisa se cala;/ Talvez um anjo emudece”.
Cinco anos depois de publicar “Falenas”, Machado lança “Americanas” e, mais tarde, ele apresenta, aos amantes de poesia, um livro que é considerado, pela técnica e expressão, um dos melhores do gênero: “Ocidentais”, de 1880. “Ouço que a Natureza é uma lauda eterna/ De pompa, de fulgor, de movimento e lida/ Uma escala de luz, uma escala de vida/ De sol à ínfima luzerna”.
Em 1901, ele finaliza o período poético com “Poesias completas”, o seu quinto livro de poemas. Pois, é. Esse foi Machado de Assis. Romancista, cronista, dramarturgo, novelista, ensaísta e também poeta, como vocês puderam ver.
Conferida
Fogo no corredor,
morte,
ardente e cruel,
não sei se vou viver,
pra ver o que é seu.
A vida traz lembranças,
ás vezes cansa,
cabeça, adoeceu?
liberdade plebeu.
Identidade conferida, mudança de ares.
troco sons e mares.
Ignoro a idade,
vida em vão,
sem paternidade,
dor no coração.
morte,
ardente e cruel,
não sei se vou viver,
pra ver o que é seu.
A vida traz lembranças,
ás vezes cansa,
cabeça, adoeceu?
liberdade plebeu.
Identidade conferida, mudança de ares.
troco sons e mares.
Ignoro a idade,
vida em vão,
sem paternidade,
dor no coração.
Chuva, Chuva, Fuja!
Raio de brilho omisso,
terra, de mim desgastada,
entre ofícios e ócios,
vida apagada.
Tempo de ternura e agonia,
vento com chuva carregada,
prefiro momento controlado,
vida, tempo confiscado.
Quadro sem luz,
caminho tortuoso de moral.
Ternura, agonia, fuja,
enquanto é carnaval.
terra, de mim desgastada,
entre ofícios e ócios,
vida apagada.
Tempo de ternura e agonia,
vento com chuva carregada,
prefiro momento controlado,
vida, tempo confiscado.
Quadro sem luz,
caminho tortuoso de moral.
Ternura, agonia, fuja,
enquanto é carnaval.
Atitude
Rimar faz mal,
coitado do poeta,
que por qualquer razão,
quer ligar, rimar, juntar.
Prefiro versos soltos,
pequenos e grandes,
cheios de gentes,
cantantes, falantes, antes.
Porra! O que eu faço?
versos e rimas,
narro fatos.
Reflito o momento,
comento, assuntos assim,
não vejo essência,
em fazer versos pra mim.
coitado do poeta,
que por qualquer razão,
quer ligar, rimar, juntar.
Prefiro versos soltos,
pequenos e grandes,
cheios de gentes,
cantantes, falantes, antes.
Porra! O que eu faço?
versos e rimas,
narro fatos.
Reflito o momento,
comento, assuntos assim,
não vejo essência,
em fazer versos pra mim.
Agora
Fúnebre momento hilário,
Percorre toques de olhar,
Calafrio, imensidão,
O contrário digo não.
Veias da imaginação,
Suar entre gestos,
Sublime a minha volta,
Corda, a toda hora.
Ventos que sopram calados,
Amaldiçoados, coitados,
Tempo, vago atado,
Correr, sangue intenso.
Eu mesmo perdido,
Tardio é meu vão,
Coração triste e oco,
Nem pensar em perdão.
Caramba, senso não há,
Palavras perdidas,
O que cita ação,
Intensa, revolta, agora.
Percorre toques de olhar,
Calafrio, imensidão,
O contrário digo não.
Veias da imaginação,
Suar entre gestos,
Sublime a minha volta,
Corda, a toda hora.
Ventos que sopram calados,
Amaldiçoados, coitados,
Tempo, vago atado,
Correr, sangue intenso.
Eu mesmo perdido,
Tardio é meu vão,
Coração triste e oco,
Nem pensar em perdão.
Caramba, senso não há,
Palavras perdidas,
O que cita ação,
Intensa, revolta, agora.
sexta-feira
Podcast com dicas
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Abs, Rodrigo Capella.
Abs, Rodrigo Capella.
terça-feira
O assessor de imprensa digital
Twitter, Orkut, Facebook, Mídias Sociais? Para quê serve? Clique aqui e leia o artigo Assessor de Imprensa Digital, publicado no Observatório da Imprensa
segunda-feira
Conferida
Por Rodrigo Capella
Fogo no corredor,morte,
ardente e cruel,
não sei se vou viver,
pra ver o que é seu.
A vida traz lembranças,
ás vezes cansa,cabeça,
adoeceu?
liberdade plebeu.
Identidade conferida,
mudança de ares.
troco sons e mares.
Ignoro a idade,
vida em vão,
sem paternidade,
dor no coração.
Fogo no corredor,morte,
ardente e cruel,
não sei se vou viver,
pra ver o que é seu.
A vida traz lembranças,
ás vezes cansa,cabeça,
adoeceu?
liberdade plebeu.
Identidade conferida,
mudança de ares.
troco sons e mares.
Ignoro a idade,
vida em vão,
sem paternidade,
dor no coração.
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