O meu livro “Transroca, o navio proibido”, que narra as aventuras do detetive Kall, está sendo adpatado para o cinema pelo cineasta Ricardo Zimmer. Em uma iniciativa inédita e pioneira, eu e Ricardo vamos deixar você, caro leitor, escolher quem vai interpretar Kall nos cinemas. Participe, respondendo a pergunta abaixo:
sexta-feira
segunda-feira
Pelo fim das Olimpíadas, já!
Por Rodrigo Capella*
Nem começou direito e eu não agüento mais. É Ronaldo pra cá, Dunga pra lá e o Galvão falando “bem amigos da Rede Globo”. Como se não bastasse ainda tem: trânsito nas avenidas, ambulantes chatos vendendo camisetas “meia boca” da seleção brasileira e vinte e dois homens pisando em cima de uma grama até então bem conservada.
O circo da Olimpíada é entediante e me incomoda mais do que três elefantes gordos e barulhentos. A única coisa que presta, nessa época de jogos, são os livros que tocam, levemente ou profundamente, em alguma linha das Olimpíadas. Conteúdo interessante, bem escrito e até certo ponto envolvente.
Não que esse tipo de assunto me agrade, mas irrita menos do que assistir a um jogo de futebol, basquete etc, por melhor que ele seja.
Acho que peguei o virus anti-futebol, anti-Olimpíada, anti-jogos que escondem as desigualdades sociais. Gostaria que essa maldita competição tivesse um fim imediato. Justificando: a Olimpíada não vai mudar o país, não vai melhorar a nossa qualidade de vida.Ah! Que vida. Que tédio. Vou fechar as janelas, desligar a TV, ler um livro. Página a página, descubro-me um E.T, isolado num mundo que poucos conhecem: o da leitura.
Digo e repito: precisamos mudar essa realidade. E isso só vai ocorrer com um programa baseado no conceito de letramento. Justificando: a pessoa toma gosto pela leitura somente quando entende o que está lendo e constrói mentalmente os cenários descritos, envolvendo-se com cada uma das páginas, letra a letra.
Esse contexto, embora óbvio e essencial, está presente em menos de 10% das escolas e universidades brasileiras, segundo dados que obtive junto a profissionais dessa área. A explicação: na maioria das instituições, crianças e adolescentes são submetidos a tarefas desgastantes, principalmente a de ler livros difíceis e, posteriormente, realizar uma prova sobre a história, conflitos e personagens apresentados.
Atividades como essa contribuem e muito para que, infelizmente, leitores traumatizados e angustiados se afastem definitivamente dos livros, por melhor que esses sejam. Fica claro, então, que a leitura, seja ela em âmbito escolar ou familiar, não deve ser obrigatória, e sim estimulada a todo instante.
Uma alternativa é deixarmos de lado as normas existente e desenvolvermos atividades associadas ao letramento, apresentado anteriormente. O método: professores e pais criam tarefas educacionais, como por exemplo, a encenação de um trecho do livro, e mostram, para as crianças e adolescentes, que a leitura é importante para despertar a criatividade, enriquecer o vocabulário, se escrever corretamente e até mesmo construir novas amizades.
Com essa postura, formamos leitores interessados em ultrapassar as fronteiras do conhecimento, em traçar metas ousadas e em devorar Machado de Assis, Sir. Athur Conan Doyle e as mais complicadas obras de Gabriel García Márquez. E o melhor: quem se apega aos livros, dificilmente consegue viver sem eles.
Boa Olimpíada a todos.
(*) Rodrigo Capella é escritor, poeta e jornalista. Autor de vários livros, entre eles “Rir ou chorar”, “Poesia não vende”e "Transroca, o navio proibido", que está sendo adaptado para o cinema pelo diretor Ricardo Zimmer. Informações: http://www.rodrigocapella.com.br/
domingo
Jantar com o cineasta
Jantei com o cineasta Ricardo Zimmer, que está adaptando o meu livro "Transroca, o navio proibido" para o cinema. Ele me contou detalhes e disse que o longa terá alguns aspectos até então inéditos na cinematografia brasileira. O cineasta Marcos Muller, da Mega Cultural Films, também participou do encontro.
sexta-feira
POESIA INÉDITA: APRECIE COM MODERAÇÃO
Cresce e vive mal
Por Rodrigo Capella*
Na jornada do destino,
crucifixo dá a dor
eu preciso encontrar
o sufixo do amor
Oh Oh Oh
Pra vida balançar
o grito vira dois
desejo sobressai
no centro mata-dor
Oh Oh Oh
Mas, a alegria
se condensa.
Na selva de Alllá.
canibal inusitado,
se constrói de arrepio.
E também tem o destino,
mata três,
consome um,
no egoísmo natural,
de quem cresce e vive mal.
Mata três,
consome um,
no egoísmo natural,
de quem cresce e vive mal.
(*) Rodrigo Capella é escritor e poeta. Autor de vários livros, entre eles "Poesia não vende", "Rir ou chorar" e "Transroca, o navio proibido", que está sendo adaptado para o cinema pelo diretor Ricardo Zimmer.
Por Rodrigo Capella*
Na jornada do destino,
crucifixo dá a dor
eu preciso encontrar
o sufixo do amor
Oh Oh Oh
Pra vida balançar
o grito vira dois
desejo sobressai
no centro mata-dor
Oh Oh Oh
Mas, a alegria
se condensa.
Na selva de Alllá.
canibal inusitado,
se constrói de arrepio.
E também tem o destino,
mata três,
consome um,
no egoísmo natural,
de quem cresce e vive mal.
Mata três,
consome um,
no egoísmo natural,
de quem cresce e vive mal.
(*) Rodrigo Capella é escritor e poeta. Autor de vários livros, entre eles "Poesia não vende", "Rir ou chorar" e "Transroca, o navio proibido", que está sendo adaptado para o cinema pelo diretor Ricardo Zimmer.
quinta-feira
O que rolou no chat do Diário Catarinense?
Amigos, hoje a tarde participei de um chat no site do Diário Catarinense. Conversei com os leitores sobre poesia, Paulo Coelho, blog e como se publicar um livro. Para conferir como foi o chat, clique aqui
terça-feira
Chat ao vivo
Na próxima quinta-feira, dia 19 de junho, ás 17h30, vou participar de um chat no site do Diário Catarinense. Vou dar dicas para quem quiser publicar livros, indicando editoras e orientando sobre como escrever as obras. Não perca! Para participar, clique aqui
domingo
Lançamento em Ribeirão Preto (SP)
quinta-feira
Pesquisa do Ibope está errada: brasileiro lê pouco....
É amigos, o que eu já sabia se confirmou: a pesquisa, recentemente, lançada pelo Ibope está errada. Isso mesmo, a maioria do povo brasileiro lê dois livros por ano e não 4,7 como apontou esse estranho e duvidoso levantamento do Ibope. Acompanhem, por exemplo, abaixo o resultado da pesquisa realizada no meu blog:
Quantos livros você lê por ano?
um 31,82%
dois 36,36%
três 4,55%
quatro 4,55%
cinco 22,73%
Aguardo comentários do Ibope. Afinal, qual metodologia o Ibope usou para fazer a pesquisa? Qual?
domingo
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